O valor trazido pelo seu processo de experimentação tem total relação com os resultados dos testes executados, porém esse não é o único fator em jogo ao avaliar uma operação de otimização digital. A volumetria de experimentações no tempo é muito importante para entender a maturidade desse processo e, consequentemente,, a velocidade de execução e avaliação dos testes também é uma métrica a ser apreciada dado que é responsável, no tempo, por trazer informações de seus usuários, validar hipóteses e impactar a conversão da sua plataforma digital.
Portanto, como devemos atuar para aumentar a velocidade? Alguns tópicos podem ser discutidos em cima dessa temática:
– Mapeamento do processo de execução de um experimento. O primeiro passo é avaliar as atividades envolvidas e a duração média delas. Só conseguiremos saber onde demoramos mais se estivermos medindo o processo por suas etapas. Estudo para elaboração de hipótese, criação de solução, desenvolvimento do código, testagem e relatoria. Onde estamos demorando mais?
– Entendimento do “tamanho” do experimento. Será que a máxima “quanto maior, melhor” vale no universo de teste A/B? Nossa experiência mostra que não. Existem experimentações que poderiam ser classificadas como “pequenos ajustes” e que trouxeram resultados tão bons, senão melhores, do que grandes redesenhos de experiência. Acredite no poder do experimento pequeno, que vai tomar um menor tempo de idealização, concepção de solução e desenvolvimento, permitindo você fazer mais e, principalmente, coletar insights importantes sobre os usuários da sua plataforma digital mais rapidamente.
– Estabelecimento de governança com aprovadores. O processo de experimentação envolve uma série de expertises e, dessa forma, geralmente necessita de uma série de aprovações em cada uma de suas etapas: avaliar se estrategicamente estamos com foco em pontos de maior oportunidade na plataforma; se a solução criada está em linha com os guias visuais da marca e seu tom de voz, além de boas prática de usabilidade; se o desenvolvimento está enxuto e não contribuirá para nenhum aumento de velocidade de carregamento do site, entre outros. Ter clareza em cada um dos responsáveis na avaliação dessas temáticas ajuda a reduzir fricções e retrabalhos.
– Ponderação do tamanho da análise prévia à experimentação. Até onde devemos refinar um estudo do ambiente digital, na tentativa de ser o mais assertivo possível na priorização de um experimento? Pensando nas profundidade que as ferramentas analíticas das plataformas digitais permitem que avaliemos os seus indicadores (quantitativamente, trazendo números relacionados a dispositivos, navegadores, gênero, localização, tempos de navegação, páginas visitadas e muitos outros, e qualitativamente com mapas de calor, gravações de navegação, enquetes, reclamações e outros), o exercício de tomar insights sem ter que sempre “descer mais um degrau” na análise é de suma importância, lembrando que o próprio teste trará pontos que contribuirão nesse estudo.
O resultado de uma experimentação também passa pela velocidade com que ela foi executada. A sua empresa está fazendo experimentação de uma forma dinâmica?